Hebreus from Carlson Cruz
A História nossa de cada dia...
Todos temos uma História para contar!!!
segunda-feira, 23 de julho de 2012
ATIVIDADE
7º ANO
EXPANSÃO
MARÍTIMA PORTUGUESA E ESPANHOLA
1 - Faça um quadro
comparativo entre a expansão marítima portuguesa e a expansão marítima
espanhola. Siga o roteiro:
a) quando começou
b) quem financiou
c) objetivo
d) rota que seguiu
e) principais viagens
f) conquistas realizadas
2 – Explique o pioneirismo Português nos empreendimentos
marítimos europeus.
3 - Explique como
foi a aventura de Cristóvão Colombo, em
desbravar o mar tenebroso.
Boa sorte!
Professor Carlson. Julho/2012
Cristóvão Colombo
terça-feira, 26 de junho de 2012
Tempos Modernos
Título do filme:
TEMPOS MODERNOS (EUA 1936)
Direção: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard, 87 min. preto e branco, Continental
Direção: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard, 87 min. preto e branco, Continental
RESUMO
Tempos Modernos
Título do filme:
TEMPOS MODERNOS (EUA 1936)
Direção: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard, 87 min. preto e branco, Continental
Direção: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard, 87 min. preto e branco, Continental
RESUMO
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que
focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a
crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana,
levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que
ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista
conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na
sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha
de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à
"modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de
industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido
por suas idéias "subversivas".
Se inicialmente o lançamento do filme chegou a dar prejuízo, mais tarde tornou-se um clássico na história do cinema. Chegou a ser proibido na Alemanha de Hilter e na Itália de Mussolini por ser considerado "socialista". Aliás, nesse aspecto Chaplin foi boicotado também em seu próprio país na época do "macartismo".
Juntamente com O Garoto e O Grande Ditador, Tempos Modernos está entre os
filmes mais conhecidos do ator e diretor Charles Chaplin, sendo considerado um
marco na história do cinema.
TEMPOS MODERNOS foi produzido no ano de
1936 e se constitui em uma das mais expressivas críticas que o cinema promoveu,
tendo como tema central a sociedade
industrial capitalista. Nenhuma questão relevante passou despercebida à
inteligência crítica de Charlie Chaplin, que em 87 minutos sintetizou a agonia
secular de uma maioria oprimida e marginalizada - a classe trabalhadora. Não constitui obra do acaso, o fato deste
ter sido o último filme em
que Chaplin trabalha o personagem do vagabundo Carlitos, já que é
uma síntese perfeita da sua visão sobre o
Capitalismo, que vinha apresentando ao público em conta-gotas.
O filme inicia mostrando ao fundo um
grande relógio, o símbolo maior dos Tempos
Modernos. Tempo é dinheiro e
reside aí o espírito do capitalismo.
Um passo à frente, temos um rebanho de gado-gente, correndo desesperado para o
abatedouro-fábrica. Chaplin não esconde sua visão da bestialidade humana. Gente
que se submete a viver amontoada, sem propósito, como gado domesticado. Mais do
que o Capitalismo, critica
profundamente a Sociedade Industrial,
seu ritmo alucinante, a falta de qualidade de vida e seus propósitos
irracionais. Evidencia que a velocidade da máquina não pode ser a velocidade do
ser humano, sob pena de não termos mais seres humanos, apenas bestas humanas.
O relógio, as pessoas caminhando como
gado, já seriam elementos suficientes para analisarmos com mais consciência o
sistema de vida proporcionado pela visão industrial-capitalista. Mas, ele
aprofunda ainda mais esta sua crítica ao abordar, com detalhes, a questão da Linha de Montagem e suas seqüelas
desastrosas na psique humana. O esforço humano em trabalhar como um relógio,
dentro de um sistema de repetição mecânica, contínua e cronometrada, acaba por
levar a pessoa a ficar com sérios problemas neurológicos e psicológicos. Os
mais fortes acabam sobrevivendo como se fossem máquinas, em um cotidiano sem
esperança, criatividade ou alegria, onde a única atividade é a repetição de um
par de gestos mecânicos simples.
Como conseqüência direta da implantação
da Linha de Montagem e a busca
sistemática do seu aperfeiçoamento, visando unicamente a produção, temos uma
lógica produtiva que desqualifica, em pouco tempo, muitos trabalhadores como
mão-de-obra apta para o sistema. Estas pessoas mais sensíveis à ação danosa do Fordismo-Taylorismo, são
peremptoricamente levadas para Instituições-Depósito,
como é o caso dos hospitais, asilos, manicômios e até penitenciárias -
dependendo de cada caso e da resposta de desajustamento social dada pelo
trabalhador vítima do sistema estressante e alienante .
Nenhuma outra obra de arte conseguiu
expressar melhor este sentimento de impotência que a maioria oprimida sente
diante dos mecanismos impessoais do sistema capitalista-industrial, como no
quadro em que Carlitos
é literalmente tragado pela grande
máquina. Cena bela e extraordinariamente repleta de significado: o homem
moderno absorvido por completo, de forma paralisante, pelas engrenagens do
sistema. O homem devorado pela máquina, por ela é usado até o seu limite.
Trocando de papéis, a máquina faz do homem uma máquina, que ao chegar ao seu
esgotamento físico é jogada na lixeira do mundo produtivo - as Instituições-depósito.
Este é o lado mais cruel da sociedade
industrial, um monstro devorador de vidas. A máquina aparece como um
Capitão-do-mato que se mudou para a cidade. Os escravos agora passam a
responder pelo nome de trabalhadores ou
proletários. Esta maioria é vista
pelo patrão como um grande ônus,
sendo que todo o esforço do capitalista,
proprietário das máquinas, vai ser no sentido de tirar o máximo proveito
possível da relação homem-máquina, considerando mais as perdas advindas com o
uso inadequado da máquina do que com questões sobre o trabalhador e a sociedade
como um todo.
A sociedade capitalista vai explorar ao
máximo a força de trabalho, contando para isso com diversos APARELHOS DE
ESTADO, como os Aparelhos Ideológicos:
Meios de Comunicação (TV, rádio, jornal, revista, internet...), Igreja, Escola;
e os Aparelhos Coercitivos: Polícia,
Justiça, Forças Armadas, etc. O Estado
então, não é uma força política neutra, que vai gerir a coisa pública em
nome de todos e em benefício de todos; mas, irá garantir a dominação de classe. Isto é, vai consolidar a
exploração da maioria não proprietária dos meios
de produção, por uma minoria proprietária do Capital e dos Meios de
Produção (máquinas, prédios, terras, matéria prima).
Utilizando da aparência de instituições
neutras, Aparelhos Ideológicos como a polícia, vão trabalhar incessantemente
para proteger os interesses do capital, contra a revolta da classe explorada,
marginalizada e despossuída. Em Tempos Modernos ,
são inúmeras as vezes que Chaplin evidencia esse papel ideológico das
instituições, como é o caso da polícia reprimindo greves, manifestações de
desempregados, ou até prendendo uma menina faminta por ter furtado um pedaço de
pão. Em nenhum momento o patrão desalmado que tanto explora e do dia para a
noite coloca na rua da amargura milhares de trabalhadores, é molestado pela
polícia. Esta vai reprimir uma menina que se recusa a morrer de fome ou ser
enterrada viva em um orfanato.
Um dos pontos cruciais da obra-prima de
Chaplin diz respeito à questão do consumo e a expectativa que a sociedade
industrial traz para as pessoas quanto à posse do maior número possível de
gêneros. Carlitos e sua namorada, quando entram em uma Loja de Departamentos
pela primeira vez em suas vidas, primeiramente vão até a confeitaria saciar a
fome e a sede, para logo em seguida se dirigirem ao quarto andar, onde estão os
brinquedos. Da infância feliz que não tiveram, passam para as roupas e móveis,
que como adultos também jamais terão condições de possuir. Ao casal pobre resta
o consolo de sonhar. Para um sistema que se diz de Pleno Consumo, eis aí uma crítica forte e consistente.
Chaplin reforça a frustração do não
consumo em uma sociedade baseada no consumo, quando o seu personagem propõe à
namorada pensar como eles seriam felizes morando em uma casa de classe média.
Idealiza um casal feliz, com fartura à mesa. Tudo ilusão, é claro! Pois, para a
classe a que pertencem, sobra no máximo um barraco velho e abandonado na
periferia da cidade.
Ponto importante para reflexão são as
respostas diferentes que os vários personagens deram diante das dificuldades
que enfrentaram durante o período de recessão que os EUA vivenciaram na década
de vinte, a GRANDE DEPRESSÃO. Enquanto a menina promovia pequenos furtos, seu
pai procurava emprego honestamente, ao mesmo tempo que participava dos
movimentos operários que tinham como objetivo pressionar o Estado a resolver a
crise econômica. Já Carlitos, por ser mão-de-obra não especializada, diante da
realidade crua do desemprego, optou por se esforçar ao máximo para ficar na
cadeia, onde pelos menos tinha garantida moradia e alimentação. Seu amigo Big
Bill, que trabalhou com ele na linha de montagem apertando parafusos, ao ser
despedido, acabou optando pela marginalidade mais radical, se juntando a outros
desempregados armados para assaltar a Loja de Departamentos.
CONTEXTO HISTÓRICO
Em apenas três anos após a crise de 1929, a produção industrial norte-americana
reduziu-se pela metade. A falência atingiu cerca de 130 mil estabelecimentos e
10 mil bancos. As mercadorias que não tinham compradores eram literalmente
destruídas, ao mesmo tempo em que milhões de pessoas passavam fome. Em 1933 o
país contava com 17 milhões de desempregados. Diante de tal realidade o governo
presidido por H. Hoover, a quem os trabalhadores apelidaram de "presidente
da fome", procurou auxiliar as grandes empresas capitalistas,
representadas por industriais e banqueiros, nada fazendo contudo, para reduzir
o grau de miséria das camadas populares. A luta de classes se radicalizou,
crescendo a consciência política e organização do operariado, onde o Partido
Comunista, apesar de pequeno, conseguiu mobilizar importantes setores da classe
trabalhadora.
Nos primeiros anos da década de 30, a crise se refletia por todo mundo
capitalista, contribuindo para o fortalecimento do nazifascismo europeu. Nos
Estados Unidos em 1932 era eleito pelo Partido Democrático o presidente
Franklin Delano Roosevelt, um hábil e flexível político que anunciou um
"novo curso" na administração do país, o chamado New Deal. A
prioridade do plano era recuperar a economia abalada pela crise combatendo seu
principal problema social: o desemprego. Nesse sentido o Congresso
norte-americano aprovou resoluções para recuperação da indústria nacional e da
economia rural.
Através de uma maior intervenção sobre a economia, já que a crise era do
modelo econômico liberal, o governo procurou estabelecer certo controle sobre a
produção, com mecanismos como os "códigos de concorrência honrada",
que estabeleciam quantidade a ser produzida, preço dos produtos e salários. A
intenção era também evitar a manutenção de grandes excedentes agrícolas e
industriais. Para combater o desemprego, foi reduzida a semana de trabalho e
realizadas inúmeras obras públicas, que absorviam a mão-de-obra ociosa,
recuperando paulatinamente os níveis de produção e consumo anteriores à crise.
O movimento operário crescia consideravelmente e em seis anos, de 1934 a 1940, estiveram em
greve mais de oito milhões de trabalhadores. Pressionado pela mobilização
operária, o Congresso aprovou uma lei que reconhecia o direito de associação
dos trabalhadores e de celebração de contratos coletivos de trabalho com os
empresários.
Apesar do empresariado não ter concordado com o elevado grau de interferência do Estado em seus negócios, não se pode negar que essas medidas do New Deal de Roosevelt visavam salvar o próprio sistema capitalista, o que acabou possibilitando possibilitou sua reeleição em duas ocasiões.
Apesar do empresariado não ter concordado com o elevado grau de interferência do Estado em seus negócios, não se pode negar que essas medidas do New Deal de Roosevelt visavam salvar o próprio sistema capitalista, o que acabou possibilitando possibilitou sua reeleição em duas ocasiões.
OPINIÃO CRÍTICA
Um excelente filme que retrata com a realidade de uma época, um registro de
momento da história recente. O filme exprime as diversas realidade de se
contrapondo em momento de mudança de cultura na economia munidal. Com o advento
da industrialização, a necessidade de produzir com baixos custos, etc. Processo
necessário e inrreversível.
Tempos Modernos satiriza a
industrialização, utilizando cenas de sofrimento mostra a sociedade americana
pós crise de Wal Street (1929), num constante movimento de máquinas, homens e
Estado (representado pela força policial) buscando a adequação social, isso os
coloca em inevitável conflito.
Podemos encontrar um paralelo entre a época do filme “Tempos Modernos” e
nossa época, agora temos o advento da “Tecnologia Moderna”, a Informática, a
Robótica, a Globalização. Mudanças impostas e que são inrreversíveis.
Inevitavelmente surgem grupos de pessoas para contrapor aos males e
consequências que negavelmente surgem.
Comparando
as cenas mostradas no filme Tempos
Modernos, com a
situação atual, podemos afirmar, que apesar das tecnologias de ponta empregadas,
atualmente na produção industrial, a condição sócio-econômica do homem continua
relegada a segundo plano e conforme podemos constatar, através do filme supra,
a implantação do sistema de esteiras móveis nas fábricas, tinha como finalidade aumentar a
produtividade das indústrias. Só que esse novo processo produtivo só trouxe
benefícios para a classe patronal, que a partir daquele momento tinha como
principal triunfo a institucionalização do processo de mais valia.
Enquanto
que os
operários
eram cada vez mais explorados, pois não tinham os seus direitos trabalhistas
respeitados e eram obrigados a produzirem sempre mais, fato esse que deixava-os
muitas vezes estafados e/ou neuróticos (robotizados) em função das condições de trabalho
e do aviltamento salarial estabelecido pelos empresários. E em virtude dessa
insatisfação da classe operária surgiram os
movimentos grevistas, que tinham como pauta de reivindicação, melhorias das
condições salariais e de trabalho. Esses movimentos foram reprimidos pelos
patrões, que por sua vez, acionaram as autoridades policiais, que cuidaram do
esvaziamento desse movimento para garantir o retorno das atividades fabris.
Apesar
dessa situação adversa, que prevalece até a presente data, o operariado sonha
em ter sua casa própria, constituir família e participar da vida social. Só que
na maioria das vezes esses sonhos não se tornam realidade porque a precária
condição econômica e social imposta ao trabalhador não lhe permite saciar suas
necessidades pessoais e primordiais, tais como: as de caráter sociais,
financeiras, habitacionais, nutricionais etc. E o pior de tudo é que esses
fatos até hoje, ainda fazem parte da vida da maioria dos trabalhadores
brasileiros, que são vítimas dos empresários gananciosos que predominam na
iniciativa privada e, que agem em nome do capitalismo selvagem, onde prevalecem
os dados numéricos, estatísticos, financeiros e outros que venham satisfazer os
interesses da burguesia elitista que predomina no país.
Assim
sendo, a classe trabalhadora que luta no seu dia-a-dia por dias melhores fica
cada vez excluída da sociedade (segregação social), sem emprego e sem
perspectiva de realizar ou conquistar sua pretensão pessoal, que em muitos
casos são até mesmo indispensáveis para a subsistência desses operários.
O filme será sempre um referêncial na reflexão sobre as mudanças da
economia e modo de viver das sociedades.
ATIVIDADES AVALIATIVAS DO FILME
1º) Qual o contexto histórico que retrata o filme Tempos Modernos?
2º) Qual é a visão retratada pelo filme sobre o Capitalismo?
3º) Como o filme retrata a GRANDE DEPRESSÃO – “Crise de 1929” nos EUA?
4º) Qual é a paralelo que o filme “Tempos Modernos” faz com a nossa situação atual?
5º) Como é retratado as desigualdes sociais no Filme?
6º) Porque Carlitos foi preso e taxado de “líder comunista” no Filme?
7º) A doença adquirida por Carlitos no Filme ocorreu por quais motivos?
8º) Qual são os dois personagens mais importantes do filme?
9º) Qual era o sonho que a maioria dos operarios tinham e ainda tem nos
dias atuais, evidenciado no Filme?
10º) Faça um resumo crítico sobre o filme “Tempos Modernos” e o que ele representa
para o contexto moderno atual.
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que
focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a
crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana,
levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que
ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista
conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na
sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha
de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à
"modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de
industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido
por suas idéias "subversivas".
Se inicialmente o lançamento do filme chegou a dar prejuízo, mais tarde tornou-se um clássico na história do cinema. Chegou a ser proibido na Alemanha de Hilter e na Itália de Mussolini por ser considerado "socialista". Aliás, nesse aspecto Chaplin foi boicotado também em seu próprio país na época do "macartismo".
Juntamente com O Garoto e O Grande Ditador, Tempos Modernos está entre os
filmes mais conhecidos do ator e diretor Charles Chaplin, sendo considerado um
marco na história do cinema.
TEMPOS MODERNOS foi produzido no ano de
1936 e se constitui em uma das mais expressivas críticas que o cinema promoveu,
tendo como tema central a sociedade
industrial capitalista. Nenhuma questão relevante passou despercebida à
inteligência crítica de Charlie Chaplin, que em 87 minutos sintetizou a agonia
secular de uma maioria oprimida e marginalizada - a classe trabalhadora. Não constitui obra do acaso, o fato deste
ter sido o último filme em
que Chaplin trabalha o personagem do vagabundo Carlitos, já que é
uma síntese perfeita da sua visão sobre o
Capitalismo, que vinha apresentando ao público em conta-gotas.
O filme inicia mostrando ao fundo um
grande relógio, o símbolo maior dos Tempos
Modernos. Tempo é dinheiro e
reside aí o espírito do capitalismo.
Um passo à frente, temos um rebanho de gado-gente, correndo desesperado para o
abatedouro-fábrica. Chaplin não esconde sua visão da bestialidade humana. Gente
que se submete a viver amontoada, sem propósito, como gado domesticado. Mais do
que o Capitalismo, critica
profundamente a Sociedade Industrial,
seu ritmo alucinante, a falta de qualidade de vida e seus propósitos
irracionais. Evidencia que a velocidade da máquina não pode ser a velocidade do
ser humano, sob pena de não termos mais seres humanos, apenas bestas humanas.
O relógio, as pessoas caminhando como
gado, já seriam elementos suficientes para analisarmos com mais consciência o
sistema de vida proporcionado pela visão industrial-capitalista. Mas, ele
aprofunda ainda mais esta sua crítica ao abordar, com detalhes, a questão da Linha de Montagem e suas seqüelas
desastrosas na psique humana. O esforço humano em trabalhar como um relógio,
dentro de um sistema de repetição mecânica, contínua e cronometrada, acaba por
levar a pessoa a ficar com sérios problemas neurológicos e psicológicos. Os
mais fortes acabam sobrevivendo como se fossem máquinas, em um cotidiano sem
esperança, criatividade ou alegria, onde a única atividade é a repetição de um
par de gestos mecânicos simples.
Como conseqüência direta da implantação
da Linha de Montagem e a busca
sistemática do seu aperfeiçoamento, visando unicamente a produção, temos uma
lógica produtiva que desqualifica, em pouco tempo, muitos trabalhadores como
mão-de-obra apta para o sistema. Estas pessoas mais sensíveis à ação danosa do Fordismo-Taylorismo, são
peremptoricamente levadas para Instituições-Depósito,
como é o caso dos hospitais, asilos, manicômios e até penitenciárias -
dependendo de cada caso e da resposta de desajustamento social dada pelo
trabalhador vítima do sistema estressante e alienante .
Nenhuma outra obra de arte conseguiu
expressar melhor este sentimento de impotência que a maioria oprimida sente
diante dos mecanismos impessoais do sistema capitalista-industrial, como no
quadro em que Carlitos
é literalmente tragado pela grande
máquina. Cena bela e extraordinariamente repleta de significado: o homem
moderno absorvido por completo, de forma paralisante, pelas engrenagens do
sistema. O homem devorado pela máquina, por ela é usado até o seu limite.
Trocando de papéis, a máquina faz do homem uma máquina, que ao chegar ao seu
esgotamento físico é jogada na lixeira do mundo produtivo - as Instituições-depósito.
Este é o lado mais cruel da sociedade
industrial, um monstro devorador de vidas. A máquina aparece como um
Capitão-do-mato que se mudou para a cidade. Os escravos agora passam a
responder pelo nome de trabalhadores ou
proletários. Esta maioria é vista
pelo patrão como um grande ônus,
sendo que todo o esforço do capitalista,
proprietário das máquinas, vai ser no sentido de tirar o máximo proveito
possível da relação homem-máquina, considerando mais as perdas advindas com o
uso inadequado da máquina do que com questões sobre o trabalhador e a sociedade
como um todo.
A sociedade capitalista vai explorar ao
máximo a força de trabalho, contando para isso com diversos APARELHOS DE
ESTADO, como os Aparelhos Ideológicos:
Meios de Comunicação (TV, rádio, jornal, revista, internet...), Igreja, Escola;
e os Aparelhos Coercitivos: Polícia,
Justiça, Forças Armadas, etc. O Estado
então, não é uma força política neutra, que vai gerir a coisa pública em
nome de todos e em benefício de todos; mas, irá garantir a dominação de classe. Isto é, vai consolidar a
exploração da maioria não proprietária dos meios
de produção, por uma minoria proprietária do Capital e dos Meios de
Produção (máquinas, prédios, terras, matéria prima).
Utilizando da aparência de instituições
neutras, Aparelhos Ideológicos como a polícia, vão trabalhar incessantemente
para proteger os interesses do capital, contra a revolta da classe explorada,
marginalizada e despossuída. Em Tempos Modernos ,
são inúmeras as vezes que Chaplin evidencia esse papel ideológico das
instituições, como é o caso da polícia reprimindo greves, manifestações de
desempregados, ou até prendendo uma menina faminta por ter furtado um pedaço de
pão. Em nenhum momento o patrão desalmado que tanto explora e do dia para a
noite coloca na rua da amargura milhares de trabalhadores, é molestado pela
polícia. Esta vai reprimir uma menina que se recusa a morrer de fome ou ser
enterrada viva em um orfanato.
Um dos pontos cruciais da obra-prima de
Chaplin diz respeito à questão do consumo e a expectativa que a sociedade
industrial traz para as pessoas quanto à posse do maior número possível de
gêneros. Carlitos e sua namorada, quando entram em uma Loja de Departamentos
pela primeira vez em suas vidas, primeiramente vão até a confeitaria saciar a
fome e a sede, para logo em seguida se dirigirem ao quarto andar, onde estão os
brinquedos. Da infância feliz que não tiveram, passam para as roupas e móveis,
que como adultos também jamais terão condições de possuir. Ao casal pobre resta
o consolo de sonhar. Para um sistema que se diz de Pleno Consumo, eis aí uma crítica forte e consistente.
Chaplin reforça a frustração do não
consumo em uma sociedade baseada no consumo, quando o seu personagem propõe à
namorada pensar como eles seriam felizes morando em uma casa de classe média.
Idealiza um casal feliz, com fartura à mesa. Tudo ilusão, é claro! Pois, para a
classe a que pertencem, sobra no máximo um barraco velho e abandonado na
periferia da cidade.
Ponto importante para reflexão são as
respostas diferentes que os vários personagens deram diante das dificuldades
que enfrentaram durante o período de recessão que os EUA vivenciaram na década
de vinte, a GRANDE DEPRESSÃO. Enquanto a menina promovia pequenos furtos, seu
pai procurava emprego honestamente, ao mesmo tempo que participava dos
movimentos operários que tinham como objetivo pressionar o Estado a resolver a
crise econômica. Já Carlitos, por ser mão-de-obra não especializada, diante da
realidade crua do desemprego, optou por se esforçar ao máximo para ficar na
cadeia, onde pelos menos tinha garantida moradia e alimentação. Seu amigo Big
Bill, que trabalhou com ele na linha de montagem apertando parafusos, ao ser
despedido, acabou optando pela marginalidade mais radical, se juntando a outros
desempregados armados para assaltar a Loja de Departamentos.
CONTEXTO HISTÓRICO
Em apenas três anos após a crise de 1929, a produção industrial norte-americana
reduziu-se pela metade. A falência atingiu cerca de 130 mil estabelecimentos e
10 mil bancos. As mercadorias que não tinham compradores eram literalmente
destruídas, ao mesmo tempo em que milhões de pessoas passavam fome. Em 1933 o
país contava com 17 milhões de desempregados. Diante de tal realidade o governo
presidido por H. Hoover, a quem os trabalhadores apelidaram de "presidente
da fome", procurou auxiliar as grandes empresas capitalistas,
representadas por industriais e banqueiros, nada fazendo contudo, para reduzir
o grau de miséria das camadas populares. A luta de classes se radicalizou,
crescendo a consciência política e organização do operariado, onde o Partido
Comunista, apesar de pequeno, conseguiu mobilizar importantes setores da classe
trabalhadora.
Nos primeiros anos da década de 30, a crise se refletia por todo mundo
capitalista, contribuindo para o fortalecimento do nazifascismo europeu. Nos
Estados Unidos em 1932 era eleito pelo Partido Democrático o presidente
Franklin Delano Roosevelt, um hábil e flexível político que anunciou um
"novo curso" na administração do país, o chamado New Deal. A
prioridade do plano era recuperar a economia abalada pela crise combatendo seu
principal problema social: o desemprego. Nesse sentido o Congresso
norte-americano aprovou resoluções para recuperação da indústria nacional e da
economia rural.
Através de uma maior intervenção sobre a economia, já que a crise era do
modelo econômico liberal, o governo procurou estabelecer certo controle sobre a
produção, com mecanismos como os "códigos de concorrência honrada",
que estabeleciam quantidade a ser produzida, preço dos produtos e salários. A
intenção era também evitar a manutenção de grandes excedentes agrícolas e
industriais. Para combater o desemprego, foi reduzida a semana de trabalho e
realizadas inúmeras obras públicas, que absorviam a mão-de-obra ociosa,
recuperando paulatinamente os níveis de produção e consumo anteriores à crise.
O movimento operário crescia consideravelmente e em seis anos, de 1934 a 1940, estiveram em
greve mais de oito milhões de trabalhadores. Pressionado pela mobilização
operária, o Congresso aprovou uma lei que reconhecia o direito de associação
dos trabalhadores e de celebração de contratos coletivos de trabalho com os
empresários.
Apesar do empresariado não ter concordado com o elevado grau de interferência do Estado em seus negócios, não se pode negar que essas medidas do New Deal de Roosevelt visavam salvar o próprio sistema capitalista, o que acabou possibilitando possibilitou sua reeleição em duas ocasiões.
Apesar do empresariado não ter concordado com o elevado grau de interferência do Estado em seus negócios, não se pode negar que essas medidas do New Deal de Roosevelt visavam salvar o próprio sistema capitalista, o que acabou possibilitando possibilitou sua reeleição em duas ocasiões.
OPINIÃO CRÍTICA
Um excelente filme que retrata com a realidade de uma época, um registro de
momento da história recente. O filme exprime as diversas realidade de se
contrapondo em momento de mudança de cultura na economia munidal. Com o advento
da industrialização, a necessidade de produzir com baixos custos, etc. Processo
necessário e inrreversível.
Tempos Modernos satiriza a
industrialização, utilizando cenas de sofrimento mostra a sociedade americana
pós crise de Wal Street (1929), num constante movimento de máquinas, homens e
Estado (representado pela força policial) buscando a adequação social, isso os
coloca em inevitável conflito.
Podemos encontrar um paralelo entre a época do filme “Tempos Modernos” e
nossa época, agora temos o advento da “Tecnologia Moderna”, a Informática, a
Robótica, a Globalização. Mudanças impostas e que são inrreversíveis.
Inevitavelmente surgem grupos de pessoas para contrapor aos males e
consequências que negavelmente surgem.
Comparando
as cenas mostradas no filme Tempos
Modernos, com a
situação atual, podemos afirmar, que apesar das tecnologias de ponta empregadas,
atualmente na produção industrial, a condição sócio-econômica do homem continua
relegada a segundo plano e conforme podemos constatar, através do filme supra,
a implantação do sistema de esteiras móveis nas fábricas, tinha como finalidade aumentar a
produtividade das indústrias. Só que esse novo processo produtivo só trouxe
benefícios para a classe patronal, que a partir daquele momento tinha como
principal triunfo a institucionalização do processo de mais valia.
Enquanto
que os
operários
eram cada vez mais explorados, pois não tinham os seus direitos trabalhistas
respeitados e eram obrigados a produzirem sempre mais, fato esse que deixava-os
muitas vezes estafados e/ou neuróticos (robotizados) em função das condições de trabalho
e do aviltamento salarial estabelecido pelos empresários. E em virtude dessa
insatisfação da classe operária surgiram os
movimentos grevistas, que tinham como pauta de reivindicação, melhorias das
condições salariais e de trabalho. Esses movimentos foram reprimidos pelos
patrões, que por sua vez, acionaram as autoridades policiais, que cuidaram do
esvaziamento desse movimento para garantir o retorno das atividades fabris.
Apesar
dessa situação adversa, que prevalece até a presente data, o operariado sonha
em ter sua casa própria, constituir família e participar da vida social. Só que
na maioria das vezes esses sonhos não se tornam realidade porque a precária
condição econômica e social imposta ao trabalhador não lhe permite saciar suas
necessidades pessoais e primordiais, tais como: as de caráter sociais,
financeiras, habitacionais, nutricionais etc. E o pior de tudo é que esses
fatos até hoje, ainda fazem parte da vida da maioria dos trabalhadores
brasileiros, que são vítimas dos empresários gananciosos que predominam na
iniciativa privada e, que agem em nome do capitalismo selvagem, onde prevalecem
os dados numéricos, estatísticos, financeiros e outros que venham satisfazer os
interesses da burguesia elitista que predomina no país.
Assim
sendo, a classe trabalhadora que luta no seu dia-a-dia por dias melhores fica
cada vez excluída da sociedade (segregação social), sem emprego e sem
perspectiva de realizar ou conquistar sua pretensão pessoal, que em muitos
casos são até mesmo indispensáveis para a subsistência desses operários.
O filme será sempre um referêncial na reflexão sobre as mudanças da
economia e modo de viver das sociedades.
ATIVIDADES AVALIATIVAS DO FILME
1º) Qual o contexto histórico que retrata o filme Tempos Modernos?
2º) Qual é a visão retratada pelo filme sobre o Capitalismo?
3º) Como o filme retrata a GRANDE DEPRESSÃO – “Crise de 1929” nos EUA?
4º) Qual é a paralelo que o filme “Tempos Modernos” faz com a nossa situação atual?
5º) Como é retratado as desigualdes sociais no Filme?
6º) Porque Carlitos foi preso e taxado de “líder comunista” no Filme?
7º) A doença adquirida por Carlitos no Filme ocorreu por quais motivos?
8º) Qual são os dois personagens mais importantes do filme?
9º) Qual era o sonho que a maioria dos operarios tinham e ainda tem nos
dias atuais, evidenciado no Filme?
10º) Faça um resumo crítico sobre o filme “Tempos Modernos” e o que ele representa
para o contexto moderno atual.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
ATIVIDADE: FILME A GUERRA DO FOGO
PROFESSOR CARLSON
A Guerra do Fogo ,dirigido por Jean Jacques Annaud com Everett McGill, Raen Dawn Chong, Ron Perlman, Nameer El Kadi é baseado na obra de S.H. Rosny Sr, o Roteirista Gerard Brach se juntou a Annaud para levar as telas este pequeno épico que tem como tema principal a descoberta do fogo.
O filme aborda a pré-história tendo como meta retratar como decorreu a vida do homem há 80.000 anos atrás, quando a terra era habitada por seres primitivos, vivendo em cavernas, em grupos nômades, especificando a espécie Homo Sapiens tendo ao lado animais pré-históricos, como o tigre dente-de-sabre, o mamute, entre outros a qual o filme se refere, observando sua evolução ao longo do tempo, suas descobertas e costumes, tendo objetivo central, de acordo com o nome do filme, revelar como decorreu a descoberta do fogo.
A guerra do Fogo tem como enredo a briga entre dois grupos de homínidios que tinham hábitos diferentes de vida por não estarem na mesma fase de evolução. É evidente que por se passar na pré-história o filme não apresenta diálogos.E a única linguagem que se vê são as ações dos personagens, gritos , grunhidos e pela linguagem corporal.
O enredo se desenvolve mostrando uma constante luta entre pequenos grupos tribais para manter a posse de uma chama de fogo, que é disputada como algo vital, pois além de oferecer a possibilidade da ingestão de alimentos trabalhos, em forma de assados, ajudava também, a combater o frio e a espantar, principalmente, as alcatéias de lobos.
A tribo Ulan é utilizada como personagem central ,vivendo em torno de uma fonte natural de fogo, onde é atacada por lobos e macacos, perdendo durante a luta o fogo que mantinha acesso a todo custo.Não sabendo como reacende-lo.
Ao longo do filme três membros saem em busca de uma nova chama pela floresta, onde no caminho eles passam pelos mais variados problemas e parecem ganhar mais consciência e razão a cada novo obstáculo superado.
Depois de vários dias andando e enfrentando animais pré-históricos ,a natureza e o desconhecido, eles encontram a tribo Ivakas, que sabia como fazer fogo.
Para que o segredo seja revelado, eles seqüestram uma mulher Ivaka. A crueldade e o rude conhecimento de ambas as tribos vão sendo revelados.A procura do fogo, elemento que será fundamental para sua sobrevivência, porém ali, permanece como um mistério o qual ninguém sabia comandado a sua criação.
Como foi dito anteriormente, as duas tribos tinham hábitos diferentes por estarem em etapas distintas de evolução.
Enquanto o primeiro grupo, a tribo Ulam tinha o fogo como um fenômeno sobrenatural, cultuando-o, pois não tinham noção como fazê-lo, o segundo grupo, a tribo Ivakas, dominava a tecnologia do fogo.
Enquanto a linguagem na tribo Ulan não estava muito distante dos primatas, pois baseava simplesmente em gritos e grunhidos, se assemelhando a animais irracionais, a tribo Ivakas tinha uma comunicação mais completa, pois os sons eram mais articulados, tendo assim uma linguagem oral mais desenvolvida – , classificados por Rosseau como primeiras manifestações de linguagem no homem, que é a expressão de suas paixões como a dor e o prazer.
Além disso existe também outros elementos culturais como habitação e ritos que denotam um maior grau de complexidade do segundo grupo para o primeiro.
A primeira imagem do filme define como era o mundo para aqueles homens naquela época. Uma paisagem de uma terra visivelmente inexplorada, com um pequeno foco de fogo – o objeto tema do filme – em seu interior. Porém, não podemos afirmar que para eles, aquele mundo era pequeno mas sim um mundo imenso e desconhecido , já que, como já se foi dito, era muito inexplorado. Desta época em diante foi uma época de descobrimento.
Haviam diferentes tribos com diferentes hábitos de viver naquela vasta mata; estas tribos, na maioria das vezes eram rivais, já que eles não tinham a capacidade de coexistir. Digo coexistir referindo à parte externa, ou seja, entre os grupos. Apesar que, mesmo entre os elementos do grupo, havia competição pelos alimentos por exemplo. Tudo naquela época era motivo de combate. O filme, logo no início, revela este fato, quando uma tribo tenta roubar o fogo da tribo Ulam. Muitas pessoas morrem naquele debate, havendo inclusive canibalismo por parte da tribo que atacou. Porém, as associações humanas não eram impossível naquela época entre grupos. Podemos observar que, em um certo momento do filme, um dos homens do grupo Ulam, ao decorrer dos fatos, explicitamente apaixona-se por uma mulher de outra tribo, a qual havia os acompanhado durante um tempo. Ele, no meio de sua trajetória, resolve voltar para reencontrar a moça. Ele acaba sendo capturado pelo grupo a qual a dita cuja pertence, passando então a conviver com estes indivíduos, adquirindo costumes da tribo.
A partir daí passa a surgir uma espécie de ” associação humana externa “, já que ocorre em grupos diferentes. Podemos perceber que para haver essa união, houve interesse por parte do homem. Vale a pena citar que foi neste grupo que ele aprendeu a gerar o tão desejado fogo. Depois, a mulher volta a conviver com o grupo Ulam, havendo uma nova uma associação humana. É extremamente necessário chamar atenção do fato que eu descrevo: ” … explicitamente apaixona-se por uma mulher de outra tribo..” Isso mesmo. É daí que surge a expressão de sentimento do homem. Eles descobrem a afetividade entre homem e mulher.
E o fruto desta afetividade é uma criança, como percebemos no final do filme, onde esta mulher encontra-se grávida.
Percebemos como eram as coisas há 80.000 anos atrás que para nós, parece ser tão arcaica, mais para eles, era tudo tão novo. Também, de ” arcaico ” eles tinham os seus instrumentos. Provavelmente, por acaso e por necessidade, eles vieram a descobrir com o passar do tempo as utilidades de certos recursos, como por exemplo a utilização de ossos como uma espécie de capa para proteger o fogo.
Utilizavam pedras e paus como armas., plantas como medicamentos e também faziam parte das ” cabanas ” que eles construíam; pedras como instrumento de pintura, varetas como instrumento para gerar o fogo, dentre outras situações em que eles agiam de acordo com a necessidade. Todos esses ” instrumentos ” eram, obviamente, oferecidos pela natureza. Era ela a ferramenta de exploração daqueles homens Tudo em volta deles pertencia à natureza.
Era na natureza que eles obtinham o seu alimento, matavam a sua sede, residiam e morriam. Observamos no filme que a natureza oferece ao homem até uma espécie de armadilha para a captura de seus alimentos: a areia movediça onde homens desavisados, ao cair nesta areia, eram capturados por um grupo ali formado. Porém, a natureza não traz apenas benefícios para os homens que ali existem. Estes homens passam por sérias dificuldades, como os animais ferozes os quais os homens eram obrigados a combater, o rio gelado o qual os homens eram obrigados a caminhar, dentre outros.
Naquela época, como os homens estavam ainda adquirindo uma certa experiência de como lhe dar com certos tipos de situações, como o combate com um animal por exemplo, eles eram extremamente veneráveis ao ser considerado certos aspectos. No filme, a fragilidade deles fica explicita na cena em que três integrantes do grupo Ulam são perseguidos por dois Tigres. Eles sobem em uma árvore e ali permanecem durante um tempo, alimentando-se das folhas da própria árvore, chegando ao ponto de acabá-las por completo. Fica explicita também a fragilidade com relação aos aspectos climáticos daquela época. Houve um momento em que eles estavam sentado no meio da mata, alguns congelando de frio, chegando em alguns casos até a morte. Isso acontece também pela falta de controle com o fogo. Falando do elementos fogo, ao pesquisarmos, percebemos que ele tem inúmeros significados. Dentre eles temos:
- No dicionário, ele significa o desenvolvimento simultâneo de calor e luz, que é produto da combustão de matérias inflamáveis, como, por exemplo., a madeira, o carvão, o gás.
Quanto a linguagem apresentada no filme, uma possível interpretação seria a seguinte: em um determinado estágio de sua evolução biológica, o homem, já se locomovendo como bípede e tendo suas mãos livres, aprendeu a manipular instrumentos, a interferir no seu meio e a fazer, dentre outras coisas, o fogo. A necessidade de preservação desse conhecimento, dessa tecnologia, levou-o a sofisticar a sua capacidade de comunicação. A princípio, sua linguagem pode ter sido meramente gestual, mas ele descobriu que os sons também poderiam se prestar a essa função.
Assim como, ao tornar-se Homo Erectus viu-se com as mãos livres (antes usadas principalmente na locomoção) e descobriu que poderia usá-las para manipular as coisas; assim como, ao tornar-se Homo Sapiens descobriu que poderia usar essa capacidade de manipulação para interferir no seu meio; da mesma forma, descobriu que os órgãos utilizados para funções vitais como a respiração e a digestão, também serviam para emitir sons. A partir do momento em que aprendeu a diversificar os sons através das articulações, conseguiu aumentar as possibilidades de combinação entre eles. Uma vez estabelecidas determinadas convenções entre os seus semelhantes, possibilitou-se a troca de informações (como a tecnologia de fazer o fogo) de um indivíduo para o outro.
A sofisticação da linguagem serviu para facilitar a comunicação de uma informação complexa, talvez não expressável meramente pelo gesto.
Segundo Roberto da Matta no seu livro: Uma Introdução à Antropologia Social, no capítulo que diz respeito ao Biológico e o Social, o autor se refere à cadeia de processos da seguinte forma:
- Primeiro Ato: A natureza seria hostil, e o mundo povoado por animais monstruosos além de toda sorte de infortúnios da natureza: vendaváis, vulcões, tempestades e glaciações.
- Seguindo Ato: Aparece então o homem, ele é um ser único, universal, nu, fraco e solitário. É dotado de inteligência superior.
- Terceiro Ato: Com sua inteligência e agindo impiristicamente, o homem, aprendendo com a natureza, domina o fogo e com paus e pedras aprende a se defender.
- Quarto Ato: Reconhecendo sua fraqueza, o homem começa a se agrupar com os primeiros indícios de uma sociedade.
Nessa sociedade, foi sentida a necessidade de se formar instituições com a finalidade de zelar pela paz e pelo bem estar comum.
A guerra do fogo é um filme que está relacionado com o olhar e a perspectiva de quem assiste. São infinitas as possibilidades de leitura desses filme. Algumas películas, por exemplo podem ser muito úteis na reconstrução dos gestos, do vestuário, do vocabulário, da arquitetura e dos costumes desta época. Mas além desses elementos audio-visuais, eles exploram a mentalidade da “sociedade” da época .
Sendo um filme histórico, A Guerra do Fogo é uma representação do passado, e portanto um discurso sobre o mesmo e como tal, está imbuído de subjetividade.
Para se captar o seu conteúdo histórico é necessário que o primeiro e momentaneamente, renuciemos a busca objetiva da “verdade histórica”, onde na película, ele apenas encontrará uma visão sobre um objeto passado, que pode contar “verdades” e “inverdades” parciais. Um filme nunca poderia contar a verdade plena de um acontecimento histórico, mesmo abordando fatos reais, é uma representação.
Dessa forma o que deve ser buscado em um filme histórico não é a ” verdade histórica” contida nele, mas a verossemelhança com o fenômeno histórico que retrata.
A guerra do fogo é um documento de nossa história, pois corresponde a um acontecimento que teve existência no passado.É um filme original e peculiar, quase um documentário de antropologia com uma história concreta e bem estruturada, abrindo espaço para o estudo do comportamento humano pré-histórico com notável diferença já citada entre a origem da linguagem, raízes da espécie humana e pelo florescer da razão e das tecnológicas que mostra ao longo da disputa pela chama do fogo, que culmina com o domínio e o conhecimento de como gerá-la, através do atrito, são também mostradas algumas passagens da evolução da humanidade, egoísmo, hierarquia, entre outros, até chegar aquilo que é hoje, um aglomerado de pessoas, que vive numa sociedade global, relativamente estruturada, mantendo uma luta perene em busca de uma existência confortável, segura e sem violência.
Enfim, o filme A Guerra do Fogo em sua essência é uma verdadeira radiografia imaginativa de como foram as primeiras tentativas para se chegar ao ponto em que a humanidade atual chegou e o que tudo indica, está havendo um verdadeiro processo regressivo da espécie, dentro das suas próprias mutações, que não podem parar. Porque, enquanto evoluímos em termos técnicos e científico andamos no sentido oposto como pessoa, ao se cometer crimes, que nem o homem primitivo seria capaz de praticá-los, ao lado de outras barbárias do mesmo nível.
BIBLIOGRAFIA
Filme A guerra do Fogo.
Comentário do filme pelo professor Marcilio…. – mestre da disciplina Origens Evolucionarias do Comportamento;
MATTA, Roberto da., Relativizando: Uma Introdução à Antropologia Social.
Site de procura google:
A Guerra do Fogo Jean-Jacques Annaud.
www.comciencia.br/resenhas/guerradofogo.htm -
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DVD Mania – Filmes & Filmes – Análises – La Guerre du Feu
www.dvdmania.co.pt/Analisesf/guerredufeu.html – 30k -
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Matérias > E se fez o fogo!
www.10emtudo.com.br/ imprimir_artigo.asp?CodigoArtigo=
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O cinema eo conhecimento da História
www.ufba.br/~revistao/o3cris.html – 59k
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Ficha Técnica
Título:
A Guerra do Fogo
Original:
La Guerre du Feu
Região:
2 (Alemanha)
Duração:
96 m
Ano:
2001
Realizador:
Jean-Jacques Annaud
Estúdio:
EuroVideo
Actores:
Everett McGill, Ron Perlman, Nameer El-Kadi, Rae Dawn Chong
domingo, 20 de maio de 2012
PROJETO REDESCOBRINDO O ESPÍRITO SANTO:
Meus amados...
Ser professor hoje, não é simplesmente ser um professor.
Ser professor hoje é ser o professor.
Não trabalhamos porque ganhamos os melhores salários e reconhecimentos.
Trabalhamos porque gostamos e porque queremos que nossas crianças e jovens tenham um futuro melhor e com dignidade.
O reconhecimento pelo que fazemos é algo que vem como consequência e não como meta.
Sofremos diante da negligência do governo, tanto em relação aos salários mal pagos, como pelas más condições de trabalho.
A missão está em abrir mentes, em oportunizar situações, em contribuir na construção do conhecimento.
A missão está em direcionar, em orientar, em ajudar a crescer.
Lembrando que essa missão não é a de vomitar o que sabemos.
Somos construtores de uma nação.
Somos engenheiros de mentes.
Somos médicos das doenças geradas pela ignorância.
Somos cientistas procurando solucionar os problemas da sociedade.
Somos professores e professoras, amantes da EDUCAÇÃO.
Ser professor hoje é ser o professor.
Não trabalhamos porque ganhamos os melhores salários e reconhecimentos.
Trabalhamos porque gostamos e porque queremos que nossas crianças e jovens tenham um futuro melhor e com dignidade.
O reconhecimento pelo que fazemos é algo que vem como consequência e não como meta.
Sofremos diante da negligência do governo, tanto em relação aos salários mal pagos, como pelas más condições de trabalho.
A missão está em abrir mentes, em oportunizar situações, em contribuir na construção do conhecimento.
A missão está em direcionar, em orientar, em ajudar a crescer.
Lembrando que essa missão não é a de vomitar o que sabemos.
Somos construtores de uma nação.
Somos engenheiros de mentes.
Somos médicos das doenças geradas pela ignorância.
Somos cientistas procurando solucionar os problemas da sociedade.
Somos professores e professoras, amantes da EDUCAÇÃO.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Pesquisa 7 ano
Davi: obra de Michelangelo (grande escultor e pintor italiano) Introdução :
Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.
Renascimento CulturalHistória do Renascimento Cultural, artistas do Renascimento Artístico, Renascimento Científico,
arte na Renascença Italiana, grandes obras de artistas italianos, resumo
arte na Renascença Italiana, grandes obras de artistas italianos, resumo
Davi: obra de Michelangelo (grande escultor e pintor italiano) Introdução :
Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.
Contexto Histórico
As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.
Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Características Principais:
- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);
- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);
- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.
Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma das obras de arte mais conhecidas do Renascimento
Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:
- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos precursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.
- Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).
- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).
- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.
- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.
- Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).
- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).
- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.
- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.
- Tintoretto - (1518-1594) - importante pintor veneziano da fase final do Renascimento. Obras principais: Paraíso e Última Ceia.
- Veronese - (1528-1588) - nascido em Verona, foi um importante pintor maneirista do Renascimento Italiano. Obras principais: A batalha de Lepanto e São Jerônimo no Deserto.
- Ticiano - (1488-1576) - o mais importante pintor da Escola de Veneza do Renascimento Italiano. Sua grande obra foi O imperador Carlos V em Muhlberg de 1548.
Renascimento Científico
Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.
Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico
Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pelaInquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.
A invenção da prensa móvel, feita pelo inventor alemão Gutenberg em 1439, revolucionou o sistema de produção de livros no século XV. Com este sistema, que substituiu o método manuscrito, os livros passaram a ser feitos de forma mais rápida e barata. A invenção foi de extrema importância para o aumento da circulação de conhecimentos e ideias no Renascimento.
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